12.05.2012

A pseudo aventura da vida



Quando eu estava na fase de pré-adolescente para me tornar um adolescente de fato, só queria saber de ouvir Jonas Brothers e assistir Hannah Montanna ( que são coisas que gosto de fazer até hoje) enquanto meus amigos estavam no auge da puberdade com seus hormônios a flor da pele, se é que você me entende? E eu só queria saber de curtir o meu momento. Fui apresentado a um novo lado da vida que antes jamais tinha experimentado o lado de me relacionar com alguém de forma afetiva. Não deu certo. Fui me certificando de tinha que deixar que tudo devermos acontecer naturalmente, como num filme de amor adolescente dos anos 80, mas as coisas não aconteceram como eu tinha imaginado na minha pequena mente brilhante. E deixei rolar até ver que já tinha passado tempo demais e todos estavam evoluindo de certa forma na vida e eu ainda na mesma posição que tinha iniciado anos atrás.
Pois bem, tudo ainda é do mesmo jeito quando se fala de relacionamento na minha vida. Há momentos que eu penso se vale apena ficar nessa, mas tem outros momentos que eu vejo que vale sim. Só de imaginar todas a discussões que eu já deixei de viver, todas as coisinhas chatas de um relacionamento que poderiam me acontecer... É, sei que isso uma hora vai ter que acabar, acordar do sonho adolescente, botar o pé no chão e viver uma vida mais madura do que vivo hoje ao lado de uma pessoa mega especial ( sei que será especial) e seguir o rumo da minha vida.
Nesse ponto da minha vida que cheguei, sei que viver tudo que vivi foi bom, quando vejo meus amigos e amigas, cheios de problemas emocionais com essa questão do relacionamento, com seus corações calejados e sofridos  de tudo que é lado, e eu livre e leve. Também comecei a me portar para essa coisa de relacionamento, mas logo cai em si que tenho que me aproveitar enquanto tenho tempo, antes que meus filhos cheguem e tudo que eu poderia aproveitar não posso mais.
A vida é muito curta para que tenhamos que queimar fases. Todas as fases tem que ser vividas de forma sadia e cautelosa, se permitindo uma pequena dose de excesso em alguns momentos, sem deixar que sua dignidade se perca e sua imagem seja denegrida. Para que a vida seja longa temos que degusta-la pouco a pouco, pelas beiradas, sem se lambuzar e sem derramar o caldo. Por isso, viva e deixe viver. Hahahaha.

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